Consenso de Genebra e a dignidade humana
Consenso de Genebra e a dignidade humana Temos, acima, uma imagem. Uma mulher e um nascituro. Duas vidas, sendo uma já formada, a vida extrauterina, e outra em formação, a vida intrauterina. Ambas possuem seu valor intrínseco, "um fim em si mesmo", pela filosofia kantiana. Pelo princípio ético moral teológico, a vida é o núcleo da existência espécie humana e, como ditame do direito natural e da lei natura, nenhum ser humano pode abreviar a existência de outro ser humano. Contudo, não podemos considerar que, ao falar em "direito natural e lei natural", a existência de qualquer ser humano pressupõe proteção social e estatal contra violações à existência de qualquer ser humano. Tanto o direito natural quanto a lei natural foram concebidas como "direito" de escravizar, na Grécia (a.C), por Aristóteles, Cícero e Sêneca, no "Novo Mundo", as Américas, pela teologia de tradição judaico-cristã. Nessa última, no Brasil: "A história da presença do cris...